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Refugiados e migrantes venezuelanos no Brasil necessitam de apoio emocional em meio a desafios de adaptação

Uma pesquisa destaca os desafios enfrentados pelos refugiados e migrantes da Venezuela em sua jornada de adaptação ao Brasil.

Publicada em 25/10/23 às 15:08h - 24 visualizações

por Unicef


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Refugiados venezuelanos compartilham experiências sobre a adaptação no Brasil.  (Foto: Unicef)
Em um mês dedicado à conscientização sobre a saúde mental, uma pesquisa conduzida pela plataforma U-Report Uniendo Voces lança luz sobre as experiências de refugiados e migrantes da Venezuela que atualmente vivem no Brasil. O estudo revelou que oito em cada dez entrevistados relataram sentimentos de solidão, seja de forma constante ou ocasional, enquanto 52% expressaram a necessidade de apoio emocional ou psicossocial.

A pesquisa envolveu 334 participantes que compartilharam suas vivências e desafios. Alarmantemente, 90% deles enfrentaram a separação de familiares próximos ao se deslocarem para o Brasil. 

A adaptação a uma cultura diferente, o aprendizado de um novo idioma e os obstáculos inerentes a uma nova vida em terras estrangeiras contribuíram para sentimentos de insegurança e ansiedade. Um jovem participante de 20 anos resumiu essa experiência ao afirmar: "É difícil se acostumar com outra cultura, outro idioma e estar longe dos familiares."

Como resposta a essas necessidades, o U-Report Uniendo Voces lançou uma central de informações online, fornecendo dicas e orientações para permitir que esses refugiados e migrantes iniciem conversas sobre saúde mental, compartilhem informações ou procurem serviços. A central é acessível por meio de um chatbot chamado Gigante, disponível no WhatsApp e no Messenger.

Os resultados da pesquisa destacam que a ansiedade foi o sentimento mais prevalente, seguido de perto pela gratidão e tristeza. Preocupações com moradia e estabilidade financeira também foram mencionadas como fatores significativos que afetam o bem-estar psicológico desses refugiados e migrantes venezuelanos, representando 17% e 11% das respostas, respectivamente. 

Os participantes também compartilharam estratégias para manter o bem-estar mental, como se dedicar a hobbies, passar tempo com familiares, praticar atividades físicas e vivenciar experiências religiosas ou espirituais.

A pesquisa destaca a importância de oferecer apoio emocional e psicossocial a essa população vulnerável que enfrenta uma série de desafios após o deslocamento forçado. Além disso, sublinha a necessidade de conscientizar sobre os serviços de saúde mental disponíveis. O Brasil abriga quase meio milhão de refugiados e migrantes venezuelanos, tornando essencial abordar essas questões para promover sua integração e bem-estar.



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