O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o novo desenho do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), uma das principais ações no combate à fome e insegurança alimentar no Brasil. A retomada do programa, originalmente lançado há vinte anos, agora se tornou lei e determina que, sempre que possível, um mínimo de 30% das compras públicas de alimentos seja destinado à aquisição de produtos de agricultores familiares e suas organizações.

Durante a assinatura, o presidente Lula reforçou que o combate à fome não é um gasto, mas sim um investimento na qualidade da alimentação do povo brasileiro. O programa visa assegurar o direito a calorias e proteínas necessárias para as refeições diárias, garantindo assim uma nutrição adequada e combatendo a insegurança alimentar.

Em junho, o PAA contou com o investimento federal de dezessete milhões de reais, beneficiando 6.129 agricultores em 643 municípios de 22 estados. 

No estado de Roraima, a parceria com o PAA rendeu cento e vinte e cinco toneladas de alimentos no mesmo mês. No total, noventa e nove instituições da agricultura familiar em doze municípios receberam seiscentos e setenta e dois mil reais do Governo Federal.

As 4.300 toneladas de alimentos fornecidas por esses produtores beneficiam mil cento e oitenta e seis entidades, alcançando escolas públicas, creches, hospitais filantrópicos, restaurantes comunitários, instituições de idosos e outras ações de assistência social.

Além do PAA, durante a cerimônia, foi criado o programa Cozinha Solidária, uma medida complementar à UPA, aprovada pelo Congresso Nacional neste mês. O novo programa permitirá a contratação de organizações da sociedade civil, entidades e associações de bairro para fornecer refeições à população em centros urbanos.

A iniciativa da Cozinha Solidária ganha força em meio à pandemia da covid-19, com diversas entidades auxiliando aqueles que enfrentam dificuldades alimentares. Essas medidas demonstram o comprometimento do governo em buscar soluções efetivas para a segurança alimentar e a assistência à população mais vulnerável.